quinta-feira, 30 de maio de 2013

Não Desperdice, Por Favor! - Trem de Levitação Magnética brasileiro começa a ser construído


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O trem de levitação magnética possui uma eficiência energética quase 20 vezes maior do que a de um ônibus a diesel. [Imagem: COPPE/UFRJ]

Levitação brasileira.
Dentro de um ano, os frequentadores do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderão usar o primeiro trem que levita da América Latina.

Já começaram as obras da construção da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ, que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia do campus.

A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), envolvendo investimentos de R$ 10,5 milhões.

Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos, que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos.

"O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação", afirma o professor Richard Stephan.

Segundo ele, a China e a Alemanha estão criando, no momento, protótipos em laboratório com essa tecnologia, mas o Brasil já está construindo uma linha operacional.

O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da Copa do Mundo, percorrendo um trajeto de 200 metros.
Supercondutores.
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"O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação." [Imagem: COPPE/UFRJ]


Além de sustentável, o veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo, com muito menos impacto na vida da cidade.

A construção de um metrô no Rio de Janeiro tem o custo de R$ 100 milhões por quilômetro. Já o trem de levitação, calculam os pesquisadores, poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.

"Na área de transporte público, podemos dizer que o Maglev é um dos veículos mais limpos do mundo, em termos de emissões. Trata-se de uma solução para o transporte urbano, perfeitamente adaptável a qualquer tipo de topografia", ressalta Stephan.

O pioneirismo do Maglev-Cobra está na utilização da técnica de levitação com emprego de supercondutores e ímãs de terras raras.

Os supercondutores são refrigerados com nitrogênio líquido a uma temperatura de -196ºC. Um protótipo funcional utilizado hoje no laboratório de testes desliza por um trilho de 12 metros, com 8 passageiros.

Movido a energia elétrica, o Maglev possui baixo consumo de energia, cerca de 25 kJ/pkm (unidade que mede a quantidade de energia gasta para transportar cada passageiro por um quilômetro).


Comentário de quem me passou a notícia (Foxtrot): É impressionante a capacidade científica nacional ; com poucos recursos chegamos a nível tecnológico que muitos países só alcançaram
com investimentos muito superiores ao nosso .
Mas não entendo o porque de tanto desinteresse por parte do GOVERNO FEDERAL & EMPRESARIADO por esse conhecimento ! As vezes me passa a impressão que há nos meios de tomada de decisões do país um " COMPLÔ " , para nos mantermos sempre dependentes de países estrangeiros ( APENAS ESPECULAÇÃO MINHA , OU MESMO FRUSTRAÇÃO rsrs ).
O GF pretendia investir 50 Bilhões dólares em um projeto de trem bala , que ligaria apenas 2 ou 3 capitais ( SÃO PAULO ; RIO & BELO HORIZONTE , SE NÃO ME ENGANO ).
Porque não pegar essa verba toda e investir nesse projeto ? Pois como o pesquisador mesmo disse :

" O veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo "
.
Também é uma ótima substituição aos caros e ineficientes Metrôs das grandes capitais nacionais .
Mas garanto que se o pesquisador for ao GF pedir verbas para seu projeto , os 50 Bi.. irão desaparecer & não haverá verbas para o projeto .
O mesmo acontecerá se for procurar alguma multi nacional Brasileira ( ODEBRECHT ; ANDRADE ; PETROBRAS ; AVIBRÁS etc... ) .
As coisas aqui são muito complicadas de entender !

Comentário do Meow: Um Maglev sendo desenvolvido no Brasil. Uma prova de que SIM, NÓS PODEMOS!
Imagine o que o Brasil poderia desenvolver com MAIS universidades? Com MAIS respeito aos professores, tanto os daqui quanto os que vem de fora (E acabam indo embora)? Com MAIS interesse no desenvolvimento tecnológico e científico brasileiro? Com MENOS burocracia, MENOS corrupção, MENOS joguinhos de interesses, MENOS conchavos políticos?

A China já tem suas linhas de Maglev faz tempo. E começou alguns anos depois do pioneiro Transrapid alemão.

Temos que parar de desperdiçar gênios, recursos e materiais. Não é porque o Brasil é o Celeiro do Mundo que precisamos nos condenar a sermos eternamente uma Nação pastoril, não é verdade?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mais um motor a ar brasileiro!


Desta vez, a GPE de Ronaldo Alves apresenta um motor tipo Wankel movido a ar.  O motor, inclusive, é MUITO PARECIDO com o projeto de Ibirama - SC, de Josoé Bonetti. Mauricio Ricardo Oliveira e Denise Nascimento. Deve ser o mesmo, que a GPE deve ter comprado.

No Brasil, não é novidade, Antônio Dariva - Lembram? - apresentou um V8 a ar, e depois sumiu da mídia. E também Percival de Freitas, de Venâncio Aires - RS construiu a sua versão.

O motor a ar não é nenhuma tecnologia revolucionária, Denise Papin no Século XVII já havia tido a ideia de usar o ar comprimido (Royal Society London, 1687). Em 1872, o motor de ar Mekarski foi usado para o trânsito urbano. Foram fabricadas numerosas locomotivas, inclusive foram criadas várias linhas regulares (a primeira em Nantes, na França em 1879). Guy Négre (França) e Eugene DiPietro (Austrália) já mostraram suas tecnologias, que chamaram muita atenção da mídia e estão sempre "em desenvolvimento" (Pressão das petrolíferas?).

Como estou em horário de almoço (curtíssimo), deixo o site para vocês conferirem.
www.gpe.com.br

Se possível, mais tarde postarei algo mais.